Trata-se de um estudo integrado que envolve biotecnologia, climatologia, fenologia, problemas fitossanitários, pragas-chave e fauna auxiliar com o objectivo de melhorar os conhecimentos sobre as culturas de macieira, bananeira, castanheiros e vinha, de forma a promover a fruticultura e viticultura nas três regiões insulares. Em particular na Terceira, pretende-se difundir a ideia que a fruti e viticultura podem ser uma alternativa à mono-cultura da vaca (adorei esta expressão!).
Os temas debatidos foram tão diversificados como:
- A Biotecnologia no desenvolvimento da fruticultura e viticultura
- A evolução da protecção das culturas e o aproveitamento da biodiversidade: análise de casos de estudo
- Infecção viral da vinha nos Biscoitos (região a norte na ilha Terceira)
- Caracterização do património genético vitícola nacional com base em marcadores moleculares
- Influência do tipo de rega e solos, (não) utilização de pesticidas
Foram três dias de debate entre investigadores (universidade dos Açores, Imperial College, ISA, UTAD, univ. Madeira, univ. de la Laguna, Esc. Sup. Agrária de Coimbra e Ponte de Lima), técnicos, produtores, agricultores e cooperativas.
O congresso foi um sucesso e aprendi imenso.
Foi óptimo ver na prática como juntando esforços de know how, não repetindo os erros dos outros, se consegue resultados muito positivos no desenvolvimento destas regiões. E ver pessoas tão distintas a discutir questões mais ou menos "académicas", mais ou menos "práticas", dando o seu contributo no projecto com toda a dedicação e empenho.
Pelo meio houve almoços/jantares oferecidos pelos presidentes de câmara de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória, e pelo representante da república para a região autónoma dos Açores, visitas turísticas por Angra e pelos pomares e vinhas dos Biscoitos. A prova que os açorianos - e particularmente os terceirenses - sabem receber as pessoas "lá de fora" (sejam ingleses, espanhóis, madeirenses, ou "do contenente") muito bem.
Notícia aqui.
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